segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

TOP 10 Fashion Rio.

1 – Herchcovitch
O lugar mais alto do pódio do nosso top 10 fica com a grife Herchcovitch. O estilista Alexandre Herchcovitch investe, dessa vez, na década de 1980 e nos artistas nova-iorquinhos para compor o seu desfile que marca pela iconografia cool, urbana e jovem. O jeans, como pode ser visto também no desfile de verão da marca, é a matéria-prima principal do desfile, que se utiliza principalmente da silhueta próxima ao corpo. A veia dark do estilista está presente nas cores (muitos azuis e pretos, além de algumas estampas militares) e na clássica caveira, marca registrada do estilista, pontuada durante o desfile. A lingerie se transforma em roupa e dá mais destaque à sensualidade. Os saltos transparentes lembram os sapatos de cristal dos anos 80, uma referência clara. Os comprimentos são, na maioria, curtos. A Herchcovitch leva a medalha de ouro por apostar em uma década em que nenhuma outra grife apostou e fugir da tendência étnica que pontuou quase todos os desfiles do Fashion Rio. Além disso, por mostrar uma coleção jovem, urbana, cool e moderna, além de extremamente usável.

 2 – Printing
A mineira Printing mostrou a coleção mais rica e luxuosa de todo o Fashion Rio. A marca já é conhecida por usar matéria-prima nobre e continuou assim, lã prensada com reda, seda bordada,  couro vazado com organza, tudo isso e muito mais estava presente na coleção que teve como ponto de partida a geometria e os anos 60. A coleção tem certa influência étnica nas estampas e nos bordados riquissímos. Para equilibrar com esse exagero, os shapes são simples, limpos e retos. As polainas trazem um ar esportiv sem deixar brega (algo muito difícil de se acontecer). Enfim, não existem muitas palavras para definir esse desfile além de elgância e luxo. A Printing fica com a medalha de prata por ter feito a coleção mais nobre de todo o Fashion Rio e por ter uma execução excelente.


3 – Walter RodriguesWalter Rodrigues foi o estilista que mais tomou riscos nessa edição do Fashion Rio, mas não de uma maneira convencional. Com um desfile inspirado na cultura amish (que não utiliza qualquer tipo de tecnologia ou vaidade), a coleção se llivra de decotes ou qualquer aparição de pele (exceto do rosto, pescoço, punhos e mãos) e de qualquer silhueta mais próxima ao corpo. O estilista tratou o desfile como a história de uma menina, começando da infância, com roupas similares as de internatos, e vai evoluindo, até chegar em uma pequena confusão marcada por mistura de estampas. Walter Rodrigues fica na terceira posição por tratar o tema étnico da forma mais inusitada e criativa.      

É isso gente, agora rumo ao SPFW.

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